sábado, 5 de março de 2011

Atenção!!!!

Bebuns de plantão no Carnaval:

Joguem seu lixo no lixo.
Veja onde ele pode ir parar

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

problema do lixo...qual o problema do lixo?


Outro dia, em uma palestra sobre sustentabilidade, ouvi a pergunta: "Qual o problema do lixo?" com uma ênfase que me deixou um tanto desconfortável. Com a resposta da palestrante então! Ela disse: "O problema do lixo somos nós. Nós é que exageramos no consumo e na produção". Esse aspecto da questão martela em minha cabeça e me faz buscar respostas por aí.

Numa dessas idas e vindas encontrei o site da bolsa de resíduos da
FIESP e um texto que mostra o quanto os governandes dessa enorme cidade onde vivo, gestão após gestão, estão se "lixando"(olha o tracadilho!!!) para uma das pontas do problema.

Não acho que chegaremos a um consenso tão cedo nem quero ser fatalista, mas as coisas não andam muito bem. Pelo visto fazer minha compostagem doméstica e levar os recicláveis ao ecoponto, de carro e emitindo ainda mais CO2, está incluída naquela categoria de atividades em que nos sentimos enxugando gelo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jardins para reflexão


Visitamos uma exposição muito diferente no fim de semana. Uma proposta que discute produção de alimentos, plantio com foco nos biocombustíveis e natureza. Transcrevemos o texto abaixo do catálogo da exposição. Vale muito a pena visitar, vivenciar as obras num espaço que, além de convidar à atividade física e à contemplação, oportuniza agora uma ótima reflexão.
Laiz e Júlia
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Você tem fome de quê? A alimentação é um problema mundial que afeta particularmente o Brasil. Por outro lado, o mercado de biocombustíveis compete por espaços com as plantações de comida. Como o Brasil é uma potência agrícola, a disputa torna-se acirrada: nossa prioridade é alimentar o planeta ou substituir o petróleo por álcool e biodiesel? Para refletir sobre o desafio agrícola contemporâneo, foram reunidos no parque do Ibirapuera nove criadores de jardins em torno ao tema da alimetação. Criaram-se espontaneamente duas interpretações sobre o assunto entre os participantes: alimentação do corpo ou do espírito. A questão foi enfrentada poeticamente, ampliando as possibilidades de reflexão sobre os desafios da alimentação mundial.
A parceria com o Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire possibilitou um intercâmbio com a França, país de longa experiência em jardinismo. Paisagistas europeus foram convidados para criar seis dos jardins, juntamente com três artistas brasileiros que executam suas primeiras obras de jardinagem.
Ao passear pelo festival, o público irá deparar-se com os diversos jardins que interrompem a paisagem horizontal do Ibirapuera. Assim, o visitante identifica a artificialidade do cultivo agrícola, pois cada jardim cria um mundo particular em meio ao amplo parque. A alimentação depende do domínio da tecnologia e de seu uso transformador da natureza em artifício. Somos responsáveis pelo uso contemporâneo da Terra para alimentar a humanidade. Perceber tal responsabilidade exige a distinção entre cultivo e natureza.
Felipe Chaimovich - curador do Museu de Arte moderna de São Paulo
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Festival de Jardins do MAM no Ibirapuera (arredores do MAM-SP)

De 22 de setembro de 2010 a 31 de dezembro de 2010

Parque do Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3)

Diariamente, das 5h às 22h (horário de visitação do Parque Ibirapuera)

Entrada franca

Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e email educativo@mam.org.br

Site: www.mam.org.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

GASTAMOS MUITA ÁGUA


Dentre os temas ambientais globais sobre os quais ambientalistas, sociedade, produtores em geral estão debruçados, está a questão da Gestão das Águas. Gastamos muita água, mesmo onde ela já não é tão abundante e tem um custo de tratamento e de fornecimento bastante elevado, como na região metropolitana de São Paulo. Possuímos as maiores reservas de água potável do mundo mas longe dos centros consumidores gerando necessidade de captação em locais mais distantes.

No Brasil estima-se que o consumo esteja entre 200 litros por dia por pessoa, muito acima do proposto pela ONU - cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene.

Todos sabemos que pode-se economizar muita água com a higiene pessoal (escovando os dentes com a torneira fechada, fazendo a barba racionando o uso da água, reduzindo o tempo do banho, não usando o vaso sanitário como lixeira) e também com a limpeza da casa (usando a lavadora de roupas com a capacidade máxima, reutilizando a água dessa lavagem para lavar quintais, varrendo calçada no lugar de usar mangueira, lavando o carro com balde etc). São atitudes recomendáveis mas muito longe de serem adotadas por todos. É muito comum ver pessoas varrendo calçadas com a mangueira por muito tempo e todos os dias! Não é preciso muita mudança na atitude de cada um de nós e o benefício é enorme para o presente e para o futuro. Não só na preservação dos recursos hídricos mas na economia que se observa na conta de água a ser paga no final do mês – esse é um argumento que costuma convencer. Mas então o que estaria faltando? O que seria preciso acontecer para que as pessoas pudessem se conscientizar definitivamente. Todos podemos imaginar como seria viver sem água. Na verdade o que se teme é que a água de que dispomos esteja indisponível para o consumo humano. Água poluída não serve para nosso consumo, o que nos faz pensar na urgência de mudarmos pequenas atitudes para fazermos grandes mudanças. O poder de cada um para efetivar mudanças é muito grande. Nem sempre é fácil fazer diferente, agir pensando na manutenção dos recursos, mas é possível e necessário.

Alguns índices e exemplos:

· Ao fechar o registro enquanto se ensaboa ou se reduz o tempo de banho de 15 para 5 minutos, o consumo cai de 45 para 15L (chuveiro elétrico) e de 135 para 45L (ducha)

· Um vaso sanitário com a válvula e tempo de acionamento de 6 segundos gasta de 10 a 14 litros. Bacias sanitárias de 6 litros por acionamento (fabricadas a partir de 2001) necessitam um tempo de acionamento 50% menor para efetuar a limpeza. Programar a troca do modelo antigo pelo novo pode ser uma saída. Dessa forma pode-se chegar a volumes de 6 litros por descarga. (Quando a válvula está defeituosa, chega-se a gastar até 30 litros, portanto é importante manter a válvula da descarga sempre regulada e consertar os vazamentos assim que eles forem notados). Lugar de lixo é no lixo. Jogando no vaso sanitário pode-se entupir o encanamento.

· Para lavar o rosto em um minuto, com a torneira meio aberta, o consumo é de 2,5 litros de água. Para o barbear, em 5 minutos gasta-se 12 litros de água. Com economia o consumo cai para 2 a 3 litros.

· Lavar a louça com a torneira meio aberta em 15 minutos, utiliza 117 litros de água. Com economia o consumo pode chegar a 20 litros. Uma lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta 40 litros por isso o ideal é utilizá-la somente quando estiver cheia.

· Ao se utilizar um copo de água, são necessários pelo menos outros 2 copos de água potável para lavá-lo. Economizar lavagens usando o copo mais de uma vez diminui esse consumo.

http://www.swu.com.br

http://www.sabesp.com.br

laiz ferreira