segunda-feira, 4 de outubro de 2010

GASTAMOS MUITA ÁGUA


Dentre os temas ambientais globais sobre os quais ambientalistas, sociedade, produtores em geral estão debruçados, está a questão da Gestão das Águas. Gastamos muita água, mesmo onde ela já não é tão abundante e tem um custo de tratamento e de fornecimento bastante elevado, como na região metropolitana de São Paulo. Possuímos as maiores reservas de água potável do mundo mas longe dos centros consumidores gerando necessidade de captação em locais mais distantes.

No Brasil estima-se que o consumo esteja entre 200 litros por dia por pessoa, muito acima do proposto pela ONU - cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene.

Todos sabemos que pode-se economizar muita água com a higiene pessoal (escovando os dentes com a torneira fechada, fazendo a barba racionando o uso da água, reduzindo o tempo do banho, não usando o vaso sanitário como lixeira) e também com a limpeza da casa (usando a lavadora de roupas com a capacidade máxima, reutilizando a água dessa lavagem para lavar quintais, varrendo calçada no lugar de usar mangueira, lavando o carro com balde etc). São atitudes recomendáveis mas muito longe de serem adotadas por todos. É muito comum ver pessoas varrendo calçadas com a mangueira por muito tempo e todos os dias! Não é preciso muita mudança na atitude de cada um de nós e o benefício é enorme para o presente e para o futuro. Não só na preservação dos recursos hídricos mas na economia que se observa na conta de água a ser paga no final do mês – esse é um argumento que costuma convencer. Mas então o que estaria faltando? O que seria preciso acontecer para que as pessoas pudessem se conscientizar definitivamente. Todos podemos imaginar como seria viver sem água. Na verdade o que se teme é que a água de que dispomos esteja indisponível para o consumo humano. Água poluída não serve para nosso consumo, o que nos faz pensar na urgência de mudarmos pequenas atitudes para fazermos grandes mudanças. O poder de cada um para efetivar mudanças é muito grande. Nem sempre é fácil fazer diferente, agir pensando na manutenção dos recursos, mas é possível e necessário.

Alguns índices e exemplos:

· Ao fechar o registro enquanto se ensaboa ou se reduz o tempo de banho de 15 para 5 minutos, o consumo cai de 45 para 15L (chuveiro elétrico) e de 135 para 45L (ducha)

· Um vaso sanitário com a válvula e tempo de acionamento de 6 segundos gasta de 10 a 14 litros. Bacias sanitárias de 6 litros por acionamento (fabricadas a partir de 2001) necessitam um tempo de acionamento 50% menor para efetuar a limpeza. Programar a troca do modelo antigo pelo novo pode ser uma saída. Dessa forma pode-se chegar a volumes de 6 litros por descarga. (Quando a válvula está defeituosa, chega-se a gastar até 30 litros, portanto é importante manter a válvula da descarga sempre regulada e consertar os vazamentos assim que eles forem notados). Lugar de lixo é no lixo. Jogando no vaso sanitário pode-se entupir o encanamento.

· Para lavar o rosto em um minuto, com a torneira meio aberta, o consumo é de 2,5 litros de água. Para o barbear, em 5 minutos gasta-se 12 litros de água. Com economia o consumo cai para 2 a 3 litros.

· Lavar a louça com a torneira meio aberta em 15 minutos, utiliza 117 litros de água. Com economia o consumo pode chegar a 20 litros. Uma lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta 40 litros por isso o ideal é utilizá-la somente quando estiver cheia.

· Ao se utilizar um copo de água, são necessários pelo menos outros 2 copos de água potável para lavá-lo. Economizar lavagens usando o copo mais de uma vez diminui esse consumo.

http://www.swu.com.br

http://www.sabesp.com.br

laiz ferreira

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